sábado, 7 de julho de 2007


JESUS CONTA COM VOCÊ!


Você também pode nos ajudar, participando como voluntário ou mesmo fazendo doações. A Pastoral aceita roupas usadas e alimentos, pois vivemos da providência Divina. Ainda há muito que fazer. Gostaríamos de dar a nossos irmãos mais desprovidos uma vida mais digna.Também estamos solicitando voluntários que sejam profissionais da saúde: médicos, enfermeiros e psicólogos, que queiram trabalhar nesta obra de solidariedade.Para realizarmos um sonho, precisamos de um local apropriado onde os moradores de rua possam fazer uma refeição, tomar um banho e passar a noite. Uma casa com um terreno onde eles poderiam plantar e realizar outras atividades, vivendo em oração...Nossos sonhos são muitos, mas com Deus nada é impossível! Se você deseja nos ajudar entre em contato pelo e-mail: robertomartins5@hotmail.com ou pelo fone: (047) 3248-2404.

Pastoral do Irmão de Rua


Então o Rei dirá aos que estão à direita: 'vinde, benditos de meu Pai, tomai do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolheste; nu e me vestistes; enfermo e me visitaste; estava na prisão e viestes a mim' (Mat 25, 34-36).O nosso chamado é para viver esta palavra hoje, buscando no irmão de rua a face de Jesus. São muitas as histórias de vidas, lutas, encontros e desencontros. Jovens no craque, no alcoolismo, entregando-se ao abandono. Muitos já perderam a vontade de sonhar ou até mesmo viver.Aos sábados, a partir das 21h, nosso grupo da pastoral procura atender ao apelo do Mestre, acolhendo um irmão desfavorecido, levando um prato de comida, uma palavra amiga. Nossa missão de cristãos é evangelizar e se encontrar com o Cristo nas noites de sábados pelas ruas pontes e praças de nossa cidade. São irmãos vítimas dás doenças, abandono familiar e até mesmo do descaso da sociedade.Todos os sábados a pastoral distribui cerca de 40 marmitex para os irmãos de rua, que são encontrados pelos bairros e no centro de Itajaí. Levamos roupas usadas, agasalhos e acalcados, que nos são doados. O alimento vem de algumas doações que recebemos generosamente, mas muitas vezes somos nós da pastoral que bancamos.
Irmã Dulce o Anjo Bom do Brasil

A frase saiu arrastada da garganta.- Irmã, não me deixe morrer na rua - ele implorou mais uma vez.- Meu filho, eu não tenho onde colocar você. Isto aqui é um posto médico.Irmã Dulce procurava na mente uma outra frase para tentar explicar ao pequeno jornaleiro agonizando à sua frente, com malária, que não tinha condições de abrigá-lo, mas não encontrava palavras para uma explicação que o seu coração mostrava ser totalmente descabida. Um nome então saiu espontaneamente dos seus lábios: Ilha dos Ratos, um lugar próximo ao posto médico em que trabalhava, onde existiam casas abandonadas.Ela sabia que talvez o esforço para socorrê-lo fosse inútil, diante do estágio já avançado da doença. Mesmo assim, não poderia ficar indiferente à dor daquela criança e decidiu lutar contra a febre, a fome, contra o desespero que se expressavam nos lábios trêmulos daquele menino.- Venha comigo, meu filho.O seu olhar e a paz transmitida pela sua voz trouxeram uma nova esperança para o pequeno jornaleiro. Irmã Dulce o levou pelas mãos até a Ilha dos Ratos. As casas estavam de fato vazias, mas as portas muito bem trancadas.- Moço arrombe esta porta por favor - disse para uma banhista que vinha passando- O que é isso irmã, a senhora ficou doida? Isto tem dono!- Eu sei moço. Mas arrombe esta porta. Por minha conta.- Não sei não irmã...- Este menino está morrendo. Ele bateu à minha porta na esperança de ser atendido. Deus não atende a todos nós? Não é Ele quem nos dá o ar, a luz, a saúde? Ele recusa alguma coisa quando pedimos com fé, com esperança? Como vamos recusar um pedido de nosso semelhante, do nosso próximo?A porta foi arrombada e Irmã Dulce acomodou o menino. Em seguida saiu e voltou logo depois, trazendo uma lamparina de querosene, leite e biscoitos e Florentina, uma conhecida que morava nas redondezas e que, a seu pedido, passou a noite tomando conta do pequeno enfermo.O pequeno jornaleiro seria apenas o primeiro doente recolhido nas ruas, acolhido por Irmã Dulce. No dia seguinte ele foi buscar uma velha mendiga que estava morrendo de câncer sob uma tamarindeira. Depois, um tuberculoso e em pouco tempo, dezenas de doentes estavam abrigados nas casas da Ilha dos Ratos. Para alimentá-los, a jovem freira saia de porta em porta, recolhendo comida.Algum tempo depois, foi expulsa das casas. Iniciou então uma peregrinação com os seus doentes, que se estendeu por vários anos, até 1949. Primeiro, ela os levou para os arcos da Igreja do Bonfim, mas teve novamente que sair, dessa vez por ordem do prefeito. Foi para o Mercado do Peixe e novamente foi expulsa. Ficaria na rua com os seus doentes? Ela, então, lançou mão de um último recurso: foi à superiora da sua congregação e lhe pediu para abrigar os doentes no galinheiro do convento. Não sem relutância, a madre concordou, desde que Irmã Dulce encontrasse uma solução para as galinhas.Em pouco tempo, o galinheiro estava limpo, colchões espalhados pelo chão e os 70 doentes abrigados. A madre superiora retornou e elogiou o empenho de Irmã Dulce. Antes de ir, perguntou pelas galinhas:- Estão todas muito bem, na barriga dos meus doentes.O albergue improvisado no galinheiro do Convento Santo Antônio, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição Mãe de Deus foi o início da grande obra de fé erguida por Irmã Dulce, uma das primeiras organizações não governamentais do país, que conquistou o respeito e a admiração de todos os brasileiros.




Eles foram os responsáveis pelo início da Pastoral

“Todavia, sê indulgente para com o miserável,E não o faça esmorecer depois da esmola.Por causa do mandamento, socorre o pobre;E não o deixes ir com as mãos vazias na sua indigência.”(Eclo 29,11-12)